FLUP: Contos para depois do ódio
Acabei de receber meus exemplares do livro "Contos para depois do ódio, inspirados nas canções de Marcelo Yuka". É mais um titulo do programa de formação de autores de Flup que entra na roda. Participo como orientador nesse processo desdea primeira Festa Literária da Periferia, em 2012. De lá pra cá já foram 21 livros e mais de 200 autores. Muitos deles já em pleno voo solo, como Geovani Martins, Ana Paula Lisboa, Jessé Andarilho, Felipe Boaventura, Raquel Oliveira, Rodrigo Santos e tantos autores e autoras que passaram por um time de primeiros leitores que tenho a honra de dividir com amigos como Cristiane Costa, Miguel Jost, Fred Coelho, para só citar os que estamos neste livro.
Um fato importante nessa história é que autores, que já sentaram nos bancos de formandos das primeiras Flup, atualmente estão entre os formadores. Sinal de que devo me aposentar em breve... Sinal também de maturidade e autonomia do processo.
O livro de hoje não deixa dúvida! A Flup está madura! É capaz de publicações que podem ombrear os melhores projetos coletivos da literatura brasileira contemporânea nas estantes de livrarias, biblioteca e sites do país. Quem não acredita leia esses "Contos para depois do ódio" e me conteste. Quem me conhece, já me compra. Nos dois casos, é só seguir o link.
Imperdível para quem curte a boa literatura.
Imperdível para os que curtem O Rappa e o Yuka. Tambem vão encontrar no livro um time de convidados especiais com "O homem bomba", de Ana Paula Lisboa, " Ego city", de Eliane Alves Cruz, "Verbos à flor da pele", de Henrique Rodrigues, "Tibial de rua", de Jessé Andarilho, "A carne", de Marcelo Moutinho e Memórias artesanais", de Rodrigo Santos. Outras turmas também trazem "Instinto coletivo", "Minha alma (a paz que não quero)" e "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro", entre outros sucessos.
Aproveito para compartilhar no blog meu texto de apresentação da turma que orientei, em que foram selecionados os contos "Assim é a água", de Alan Miranda; Confusão, de Celi Itaboraí; "Cristo e Oxalá", de Elis Barroso; "Brixton, Bronx ou Baixada", de Luciana Carvalho do Nascimento; "A feira", de Rafaela Marinho; e "Cortejo milenar", de Sylvia Arcuri. Para mim foi um dos anos mais difíceis, pela qualidade dos contos que ficaram de fora.