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Mostrando postagens de novembro, 2019

Lembranças de uma turma de teoria literária

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Em 2018 ofereci uma disciplina (Tópico em Estudos Literários I) na Faculdade de Letras da UFJF, que me rendeu discussões muito boas, trabalhos bem instigantes e deixou alegres lembranças. Café da manhã com a  turma no último dia de aula. Foram leituras de teoria focadas nos conceitos de mímese e produção de presença associadas a textos literários em prosa e verso. A turma tinha vários alunos do Instituto de Artes e Design. Combinamos que os trabalhos finais seriam livres e que os(as) alunos(as) apresentassem-nos na forma que desejassem. Outra forma de avaliação foi um diário de aulas, no qual os(as) estudantes registravam reações a cada encontro presencial que tívemos (dois por semana). Havia bastante liberdade para a construção dos diários e suas leituras foram bastante reveladoras sobre o processo de ensinar/aprender teoria literária.  Guardei comigo, de presente, uma página do diário de Vinícius Oliveira:  Página do diário de aulas de Vinícius Oliveira.

Carolina Lemonge

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Aqui , a gênese desse trabalho. 

Por que escrevo?

Por que escrevo? Alexandre Faria (Texto publicado originalmente no Blog da editora Texto Território, em 18/10/2019) Escrevo porque a ilusão precisa de desilusão. Há que se discernir, em meio à canalha, quando a chantagem se vende como lealdade. Escrevo porque sempre houve, há, haverá, corpos torturados em porões, em presídios, em tesourarias, em escolas, hospitais, templos, em famílias e em mentes imaginativas que aceitam, como realidade, o que está dado. Escrevo porque a realidade é fruto da mais absoluta imaginação. E os cães engravatados vão continuar apostando nas torturas para defender seu mundo.