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Mostrando postagens de 2020
Filmes que vi em 2020 - os 10 mais
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Alexandre Faria
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Em 2020 vi ou revi 157 filmes. Deixo aqui uma lista de 10, todos imperdíveis. 1. Baise-moi (2000) 77 min | Crime, Drama, Thriller | França Directors: Virginie Despentes, Coralie | Stars: Raffaëla Anderson, Karen Lancaume, Céline Beugnot, Adama Niane Vale a pena, principalmente, ao lado da leitura de Teoria King Kong e, depois, na comparação do ponto de vista/perspectiva de outros filmes com o mesmo tema ditigidos por homens, tipo a série "Doce vingança" ou "A vingança de Jeniffer. 2. Cães Errantes (2013) 138 min | Drama | China Director: Ming-liang Tsai | Stars: Kang-sheng Lee, Kuei-Mei Yang, Yi-Ching Lu, Shiang-chyi Chen A cena do pai comendo o repolho é uma das mais pungentes que já vi. Quanta dor e resiliência em planos longuíssimos. 3. A Montanha Matterhorn (2013) 87 min | Comedy, Drama | Holanda Director: Diederik Ebbinge | Stars: Ton Kas, René van 't Hof, Porgy Franssen, Ariane Schluter Impagável!! A amizade entre dois estranhos nunca foi tão delicadame
FLUP 2019 - Apresentação do capítulo
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Alexandre Faria
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Be water, my friend (Bruce Lee) “Assim é a água” foi um dos títulos de Marcelo Yuka destinados aos concorrentes do grupo que coordenei na Flup de 2019. A canção começa com a colagem de uma famosa entrevista de Bruce Lee. Traduzo: “Esvazie sua mente, seja sem forma, sem forma, como a água. Se você colocar água em um copo, torna-se o copo. Se colocar água em uma garrafa, torna-se a garrafa. Se colocar em um bule de chá, torna-se o bule. Agora, a água pode fluir ou pode bater. Seja água, meu amigo”. Precisei (precisamos eu e o grupo) de muito Bruce Lee para a FLUP de 2019. E talvez isso só me venha à consciência agora. Num sentido, o ensinamento do mestre do Kung Fu esteve presente no aprendizado da construção de narrativas-curtas. Assim como a água se conforma em um copo, uma garrafa, um bule, a linguagem se conforma em um gênero, em diálogo com um texto original. Há nessa conformação os limites do gênero e a autonomia de um texto original. Mas, diferentemente do copo, da garraf
FLUP: Contos para depois do ódio
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Alexandre Faria
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Acabei de receber meus exemplares do livro "Contos para depois do ódio, inspirados nas canções de Marcelo Yuka". É mais um titulo do programa de formação de autores de Flup que entra na roda. Participo como orientador nesse processo desdea primeira Festa Literária da Periferia, em 2012. De lá pra cá já foram 21 livros e mais de 200 autores. Muitos deles já em pleno voo solo, como Geovani Martins, Ana Paula Lisboa, Jessé Andarilho, Felipe Boaventura, Raquel Oliveira, Rodrigo Santos e tantos autores e autoras que passaram por um time de primeiros leitores que tenho a honra de dividir com amigos como Cristiane Costa, Miguel Jost, Fred Coelho, para só citar os que estamos neste livro. Um fato importante nessa história é que autores, que já sentaram nos bancos de formandos das primeiras Flup, atualmente estão entre os formadores. Sinal de que devo me aposentar em breve... Sinal também de maturidade e autonomia do processo. O livro de hoje não deixa dúvida! A Flup
Video Sinais no projeto "Art in Quarantine"
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Alexandre Faria
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Recebi hoje o email confirmando particiação do meu video caseiro "Sinais", que fiz a partir de texto que puliquei há uns dias aqui, no projeto "Art in Quarantine". Gostei de estar lá e, especialmente, gostei desse lá . O wr3d1ng d1g1t5 é um "colectivo de artistas #visual #digital #experimental #transdisciplinar dedicado à exploração disruptiva de pontes entre as artes, curadoria e investigação criativa". Vale muito conhecer seus trabalhos. Siga: http://wreading-digits.com "Sinais" ficou no ponto 5950.
José(hífen)Rubem Fonseca
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Alexandre Faria
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Seja no extermínio de um pedinte, no esquartejamento de uma vaca atropelada, na caça a balões, ou nas agruras de escritores e artistas, a fome se revela, no plano do corpo ou do espírito, como essa vontade de arrancar com os dentes a vida. A vida é curta, sempre foi. Talvez, esses tempos de pandemia possam apenas chamar a atenção de forma mais dramática para esse fato. Dirá outro poeta, Vinícius de Moraes, “que seja eterno enquanto dure”. A pressa nas redações, na cama, na mesa, no trabalho, aparece então como um sintoma cruel da sociedade que Rubem Fonseca critica em sua obra. Seja na incapacidade de contemplar e de se entregar à vida compartilhada nas ruas (o que não se deve absolutamente a um vírus ou outra causa biológica) ou na leitura de um livro feita nas coxas, não é essa pressa exemplo da voracidade com que se pode devorar a vida, mas justamente o contrário. Nela perdemos a sua eternidade. Saiu hoje na Revista Trama, texto meu e de Andressa Marques sobre Rubem Fonseca.
Rubem Fonseca
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Alexandre Faria
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Trecho de matéria de Bruno Calixto que saiu hoje no Globo A matéria completa está aqui . Pesquisadora desvenda os vários 'Josés' na obra de Rubem Fonseca Para seu mestrado, defendido em 2013, a professora de literatura e pesquisadora Andressa Marques Pinto realizou um mapeamento de personagens de Rubem Fonseca que tinham como nome José, que é o primeiro nome do autor, mas pouco conhecido do público. - Pelos íntimos, ele costumava ser chamado de Zé Rubem. Com o mapeamento, pude perceber que a personagem José, do conto "A matéria do sonho", do livro Lúcia McCartney (1967), é protagonista também de outros contos, como em "A força humana", do livro "A coleira do cão" (1965), mesmo que não nomeado. Busquei demonstrar que a personagem passou, ao longo da obra, por processos de subjetivação diversos, até culminar numa espécie de autobiografia do autor, intitulada "José", livro publicado em 2011, como "desenvolvimento"
Leio "O amor", de Maiacovski, na Páscoa de 2020
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Alexandre Faria
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Uma crônica de Carlos Augusto, sobre "venta não"
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Alexandre Faria
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De olho na poesia - Crônica de Carlos Augusto Corrêa Crônica de Carlos Augusto Corrêa Publicado originalmente no Blog da TextoTerritório. https://textoterritorio.blogspot.com/2020/04/de-olho-na-poesia-cronica-de-carlos.html De Olho na Poesia Alexandre Faria é desses poetas que trabalham exaustivamente a palavra e fazem uma arte elíptica. Mas elíptica ao extremo. Estou com um livro seu aqui sobre o qual já falei há muito tempo, o venta não, com minúsculas mesmo, e que é prova maior do que acabei de escrever. Seu texto conversa com a realidade externa. A Alexandre interessa o mundo essencial, de modo que as coisas superficiais se juntam a esse mundo essencial e se tornam universais. Trago aqui o primeiro poema do livro e vão reparar na inquietação de Alexandre com o ato de gozar cada momento da existência. Ao mesmo tempo frisa ser impossível penetrar o mistério. A pessoa frui o presente mas não reúne condição de estar além das horas investigando o que há além do mundo mate
Oráculo - ready-made sonoro
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Alexandre Faria
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