Entrevista para Mauro Morais sobre a Exposição "Embate ao Fascismo - 80 anos de Guernica
Saiu ontem, na Tribuna de Minas ( http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/15-10-2017/artistas-juiz-foranos-fazem-releitura-de-guernica.html ), matéria de Mauro Morais sobre a exposição Embate ao Fascismo - 80 anos de Guernica , da qual participo com um poema. Para a reportagem, Mauro me enviou algumas perguntas, cujas respostas foram bem aproveitadas em seu texto. Publico, aqui, a conversa na íntegra com alguns ajustes. - De que maneira te toca o "Guernica"? De uma maneira profundamente ambígua. Sinto que é uma bela obra que eu gostaria que tivesse sido desnecessária. Grandes obras de arte são fruto do que há de pior na condição humana. A "Rosa de Hiroshima" é filha da bomba de Hiroshima. Por outro lado são obras mais do que necessárias, são imprescindíveis. Não só porque fixam a monstruosidade do humano no plano histórico, evitam o esquecimento das atrocidades que preferimos, às vezes, esquecer, mas também porque nos expõem, trazem à tona cotidian