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Mostrando postagens de setembro, 2012

Lágrima palhaça: a poesia-semante de infância e memória, por Tânia T. S. Nunes

Tania T. S. Nunes, doutoranda UFF                                   O bote é cilada / Adverte à naja    A flauta do encantador  Melhor seduz / Quem se deixa dominar (p. 23)                  Em tempos de corpos enrijecidos e descrentes da vida, o título de um livro de poemas pode soar reticente e desafiador. A princípio,  Lágrima palhaça  é aquela que o mundo já não comporta, mas que insiste em rolar. Poderia ser uma lágrima escondida, envergonhada. Afinal, vivemos tempos duros, um mundo quase destituído de sentido em que a lágrima sentimental, ingênua ou de alegria já não tem mais espaço para correr e molhar nossos rostos.             E, por esse caminho, adentremos a poesia de Alexandre Faria, Lágrima Palhaça  (Aquela Editora, Juiz de Fora, 2012). A edição em formato de bolso sugere que a poesia seja carregada no dia-a-dia. As letras do título estão penduradas, estilo bonecos de marionetes. Desconfia-se que algo mais queira dizer... O “G” invertido aponta para um av

Literatura e Autoritarismo - Forças de opressão e estratégias de resistência na cultura contemporânea

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