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Mostrando postagens de 2012

Ilustração para fotos

Ilustrações para as fotos das últimas postagens:  Achei que seria assim: " -- Não faz mais não! -- pediu, cuspindo água. -- Você quase me ... Afundeio-o de novo, com força, e o mantive debaixo d´ água por mais tempo. Puxei -os pelos cabelos e vi seus olhos esbugalhados num apelo mudo, o rosto transtornado, a boca arfante... Empurrei-o para o fundo pela terceira vez e senti seu corpo se cont orcer frenético tentando livrar-se, as mãos ansiosas arranhando-me o punho. Firmei-me na pedra, a segurá-lo sempre dentro d'água , que borbulhava ao redor de meu braço, espumando. Vi ainda um pé se erguer num coice desesperado, quebrar a superfície e desaparecer de novo. O corpo palpi tante sob minha mão rela xava, sem forças, abandonado. Dei-lhe um último empurrão e me ergui, afinal. Voltei-me sem pressa, comecei a descer a montanha." (Fernando Sabino) Mas foi assim:   "He cavilado mucho sobre este encuentro, que no he contado a nadie. Creo haber de

Memoro

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Curriculum Vitae

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1a. Jornada de Literatura afro-brasileira

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Ave Palavra

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Na exposição Gil70

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Oriente (Jarbas Jácome) Adoro a ideia de envelhecer, acho um privilégio. Se a pessoa adquire bons hábitos, zela por si e consegue manter a saúde, não há período mais belo na vida, quando você se soma à sabedoria. (Gilberto Gil)

Lágrima palhaça: a poesia-semante de infância e memória, por Tânia T. S. Nunes

Tania T. S. Nunes, doutoranda UFF                                   O bote é cilada / Adverte à naja    A flauta do encantador  Melhor seduz / Quem se deixa dominar (p. 23)                  Em tempos de corpos enrijecidos e descrentes da vida, o título de um livro de poemas pode soar reticente e desafiador. A princípio,  Lágrima palhaça  é aquela que o mundo já não comporta, mas que insiste em rolar. Poderia ser uma lágrima escondida, envergonhada. Afinal, vivemos tempos duros, um mundo quase destituído de sentido em que a lágrima sentimental, ingênua ou de alegria já não tem mais espaço para correr e molhar nossos rostos.             E, por esse caminho, adentremos a poesia de Alexandre Faria, Lágrima Palhaça  (Aquela Editora, Juiz de Fora, 2012). A edição em formato de bolso sugere que a poesia seja carregada no dia-a-dia. As letras do título estão penduradas, estilo bonecos de marionetes. Desconfia-se que algo mais queira dizer... O “G” invertido aponta para um av

Literatura e Autoritarismo - Forças de opressão e estratégias de resistência na cultura contemporânea

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Literatura e Autoritarismo - Forças de opressão e estratégias de resistência na cultura contemporânea

20 fotos da Colômbia

(com André Capilé, Fernanda Fernandes, Helena Marques, Roberto Nogueira e Tatiana Franca) 1 Cali, inteiriça no corte das calles e carreras, parece uma cidade que só pode ser habitada pelos seus, mas nunca habitará ninguém. Dá a impressão de que, planificado o trânsito, esqueceram planificar as almas. 2 Em Cartagena, o pequeno museu da inquisição. Em frente o museu do ouro. E não visitei mais igrejas. 3 Em Cartagena o tempo aflora em camadas. Na tinta das casas e dos sorrisos, na insistência buzina dos ambulantes tudo é história e "no, gracias". 4 La fora do La Camponera chovia. Colombia club e fiquei pensnado, pra que samba se tanta salsa? os casais apaixonados os cornos de balcão os quadris em fúria os bibelôs de console de carro 5 Uma Parati que tomou o Biotônico Fontoura do mar caribenho e uma Miami de espigões vistos da baía. Entre elas uma Lapa cuja Joaquim Silva desemboca no terminal rodoviário de Caxias, sem a tristeza dos bregas românticos. A sal

FLUPP Pensa - Alemão

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Sábado, 26-jun-2012, Alemão.

Lágrima Palhaça

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Antiode para as administrações verticais, de Oswaldo Martins

para alexandre faria, companheiro de desabdulagens Pois viu por sobre a cama O terno de Farid E viu dependurado Abdula num cabide (Noel Rosa) há abdulas e abdulas neste mundão de deus! uns abdulam para si próprios; outros desabdulam seus cofres, forjam a festa intimorata das palavras. os que desabdulam não verticalizam as relações de amizade, trabalho ou governanças desabdulam a música, a literatura, os amores e sobretudo desabdulam o sobretudo de desabdular as entranhas fétidas das instituições ou os provérbios dos sábios de salomão. preferem as relações horizontais, coordenativas e anárquicas abdulusam das vírgulas dos abusos das sempre inventivas formas do não e sobre os comandados dos falsos regimes democráticos impõem o escárnio e o maldizer das regras sociais preferem as horizontalizações dos conteúdos - uma mulher deitada é mais bonita – melhor se deitada nua – que as parafernálias dos vestidos que as põem de pé e abaixam a crista e abaixam o sexo e abaixam o sab

FLUPP Pensa

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Sábado, 28-abr-2012, Cidade de Deus. Banca: Entrevistas: Matéria na revista Pessoa: “É preciso redefinir a literatura”
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8nov955

A luta continua

"Protesto é quando eu digo que algo me incomoda. Resistência é quando eu me asseguro que aquilo que me incomoda nunca mais acontecerá." (Ulrike Meinhof) "Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, e luta é para uma vida inteira." (Sérgio Vaz)

Um poema de Antonio Machado

Todo amor es fantasía; él inventa el año, el día, la hora y su melodía; inventa el amante y, más, la amada. No prueba nada, contra el amor, que la amada no haya existido jamás. (Antonio Machado)

Pilhagem circense

Pilhagem circense

Janeiro Poente

Continuo futucando os arquivos. Este vai fazer 20 anos de existência. E a cidade é a mesmo. Leio hoje no Sarau de Manguinhos. prólogo: Olho D'água este samba é só porque minha terra tem primores mulata palmeira guanabaras sabiás braços abertos lado um: VERÃO me desterro em tuas águas e calçadas tuas veias secas cicatrizes do corte de trilhos e vilas imersos em janeiro profundo me desterram tuas águas tuas pás levando a lama e as ruínas com que levanto esta rePresa de palavras entre a ladainha eleitoral e a draga da fé. teu sangue é água é meu sangue bebamo-nos pelos dias que me tomas e pelos versos que te dou pois se és rio sou mais farsa: AVAL é uma quarta-feira de cinzas sem carnaval tenho um tiro e uma culatra e um país que se amassa como lata de cerveja reciclável lado dois: PRESA presuntos no fundão putas de ipanema estupradas no aterro merda no mar da ilha do governador teu comando em bangu um outro out-door explica: recuperamos esta rua durante a noite para seu conforto e de