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Mostrando postagens de 2016

Um inseto, de Rogério Batalha

para Alexandre Faria e Oswaldo Martins  ontem abri o peito (dentro) vivia um inseto amarelo (sobre meus escombros) a ele dei o nome de: canto.

Lipogramaspiração

                                     tinha uma tinha uma tinha uma                                      tinha uma nunca me esquecerei tinha uma tinha uma                                      tinha uma

Dia dos professores Lado A e Lado B

Dia dos professores - Lado A e lado B. Ano que vem contarei 30 anos desde quando entrei numa sala de aula, para ensinar redação, num pré-vestibular que o Sergio Vieira organizava. Eu não sabia o que estava fazendo. Mas ele, o Sergio, meu professor então, que depois se tornaria meu compadre, na época, sabia mais de mim. Hoje, vendo os posts todos do facebook, entrei numa de fazer balanço. Sinal dos tempos, de quem quer começar a descer a ladeira em paz. Pois bem. Desde então, aquele não saber o que estava fazendo se tornou escolha profissional consciente, determinada, que me levou a jogar pela janela 13 anos de um emprego "garantido e seguro no Banco do Brasil", e dar o rumo que me trouxe aqui onde hoje estou. Queria contar essa história com 2 canções. Elas falam de artistas, mas, se repararem bem nas letras, qualquer professor pode se sentir nesses lugares. LADO A: Parceiros (Francis Hime e Milton Nascimento) Com essa homenageio todos os meus. São aqueles que não ouso

Que tempos são esses, Brecht?

Não existe uma teoria do tapa na cara. Pelo menos para quem o leva. Da mesma forma, por mais que dramaturgos, atores, críticos, historiadores da arte pesquisem a e teorizem sobre o teatro épico, as ideias do dramaturgo, poeta e encenador alemão Bertold Brecht (1898-1956) são refratárias à teoria pura. Pelo menos para os espectadores, não há lugar melhor para a percepção do teatro épico do que no corpo a corpo com a cena e com os atores.  Se você conhece a teoria, mas pouco a experimentou em cena; se não conhece e quer conhecer; se não conhece e gosta de teatro; se não gosta de teatro, mas quer saber o que faz no mundo... não importa. Vá assistir à exposição "Que tempos são esses?", que fica no CCBB do Rio só até dia 19/9. Acabei de chegar de lá e foi uma experiência única. A intensidade com que a Companhia Ensaio Aberto nos faz viver as ideias de Brecht é indescritível. O espectador entra na exposição e, se houver o mínimo de consciência política, de sensibilidade es

Cota zero II

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(Da série "Estrangeiro no momento")

Conversa com o Autor - Radio MEC AM

Gravação do Programa "Conversa com o autor"

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No Conversa com o Autor de hoje os poemas de Alexandre Faria em seu último livro: "I", do clássico chinês I Ching que traduz-se como mudança. Essa transformação que a literatura promove ao leitor e que estimula Clarisse Fukelman a pesquisar sobre temas como as biografias, analisadas em vários textos de "Eu assino embaixo: Biografia, Memória e Cultura", A medição foi da jornalista Katy Navarro. O programa vai ao ar na Rádio MEC AM 800kHz, ou na internet, no dia 14 de maio. 

TextoTerritório, uma editora dos ainda não comentados, de Carlos Augusto Corrêa

Crônica da coluna Chão de Praça, no Facebook de 31/03/2016                             Carlos Augusto Corrêa   Texto Território, uma Editora dos ainda Não Comentados Hoje tive a satisfação de rever o poeta e professor Alexandre Faria, amigo que já não via há um bom par de anos, e que me valeu instantes prazerosos de conversa numa casa de lanches em Bonsucesso. Tocamos na situação conflituosa do país, nas ditaduras do passado, em especial a de 69, por sinal de lamentável memória, mas o foco de nossa conversa foi sobretudo, e não poderia deixar de ser, a poesia. E dentro desse assunto a conversa enveredou para a editora que Alexandre e o poeta e professor Oswaldo Martins fundaram, de nome Texto Território. Posso antes de tudo dizer aos poetas: sorriam! Porque o objetivo desta nova e significativa casa de publicação é a poesia. Seus editores decidiram publicar poetas novíssimos ou aqueles já de algum tempo ou de muitos anos de fazer literário, mas que não são lembrados,

Dilma vive

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Dentre tantas imagens dos cartazes que foram fotografados e postados nas redes sociais, durante as últimas semanas, duas em especial me chamam a atenção. Parece que são casos evidentes de que as imagens falam por si, mas creio que devamos falar mais sobre elas. Foto: Regina Dalcastagnè São cartazes que parecem não estar exatamente no centro das demandas defendidas nas manifestações (embora eu vá aqui opinar que estejam); são exóticos em relação aos gritos gerais das ruas, que, grosso modo, ressumem-se no “Fora PT”, do lado deles, e no “Não vai ter golpe”, do lado em que estou (percebam – aqui não dá pra ter “um” e “outro”, até porque o outro sou eu). No entanto, em seus exotismos, trazem alguns pontos que ganham relevo quando são colocados lado a lado. Ambos reacendem a memória da violência perpetrada pela última ditadura que assolou o país, ambas trazem à tona os arcanos do enforcado e da morte. Mas, diametralmente opostas, enquanto a deles manifesta o desejo da mort

Programa "Sala de Leitura"com Marisa Loures - Radio CBN Juiz de Fora

Quadro "Sala de Leitura", com Marisa Loures entrevistando Alexandre Faria sobre o lançamento do livro "I" e da plaquete "Olhos Livres". Transmitido pela rádio CBN-Juiz de Fora em 05/03/2016. Foto: Fernando Priamo, Tribuna de Minas

Programa "Tema Livre" - Rádio Nacional Rio de Janeiro

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Hoje marquei presença no programa Tema Livre, da Rádio Nacional Rio de Janeiro, debatendo sobre o hábito de leitura no Brasil, com Clarisse Fukelman , Elisa Machado e Judith Scliar. Ficou bem legal. Consegui falar sobre formação de leitores, oficinas de escritores, novas tecnologias de texto e de impressão, PISM da UFJF, ensino de literatura e leitura. http://radios.ebc.com.br/tema-livre/edicao/2016-02/mito-ou-verdade-o-brasileiro-le-pouco

Matéira sobre I, de Mauro Morais - Tribuna de Minas

Publicada originalmente em   https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/17-02-2016/palavras-matematicas.html PDF do jornal impresso Palavras matemáticas Alexandre Faria lê poemas do novo livro no Eco – Performances Poéticas nesta quinta, às 21h Onde estará a arte, senão no lugar da dúvida? “I” é assim: não se sabe a referência primordial do título, não se sabe onde começa, não se sabe dos elos antes do fim, não se sabe se vale ou […] Por MAURO MORAIS Onde estará a arte, senão no lugar da dúvida? “I” é assim: não se sabe a referência primordial do título, não se sabe onde começa, não se sabe dos elos antes do fim, não se sabe se vale ou não. Já na orelha, enquanto a preta, de um lado, tece loas à nova obra de Alexandre Faria, escritor e professor da Faculdade de Letras da UFJF, a outra, branca, reduz e denigre o trabalho. “Nele (no livro) há mistificação, falso intelectualismo e a infame pretensão de quem se pressupõe poeta incompreendido, que é a de fazer versos estér