Cliché para despedida


não que eu siga colhendo
a rosa dos ventos
sob um raio de lua

pois que me desconforta
a crença (possível)
nas crianças de hoje

(de ontem
também,
no duro)

nem por isso indiferente
ao irmão que me desconhece
galego grego errante

amante da liberdade
das mães dos portos
e das filhas de Eva

mas nada me resta
a mim também que fazer
letras canções gritos

e morrer

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