Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2012

Um adeus a 2012

2012 foi esmerado no enterro do século XX mas ninguém há de mandá-lo à puta-que-o-pariu como fez o Poeta com 1973 sobra muito no espólio e poucos para a partilha utopistas do pão nosso sem parábolas nem legendas psicanalistas de sistemas, redes e nós, simulacros de avatares vanguardistas do inferno - sem Dante ou Sartre - verbo frio ecologistas de fastfood sem catadores do seu luxo e a quadrilha dos bin lacs arrivistas da miséria alheia ó arrimos de wall street a poesia será sempre a morta de fome o século perdurará eterna noite no Phillies tristeza, medo, esperança contos de Sherazade e ninguém saberá das guerras das ditaduras dos reis nus, sheikes, batistas 2012 foi esmerado no enterro do século XX Hobsbawn, Niemeyer, Dona Canô, acaba o mundo e o outro parece surgiu sem extremos sem curvas sem cantores

A outra face

este menino ao nascer - ensinam velhas doutrinas - esqueceu na manjedoura toda fome de viver e não há maior mentira (como karl marx aos marxistas superhomem aos nietzschianos prefiro o cristo aos cristãos) dele não só pão e vinho aprendo também a fome não só promessa e esperança mas dúvida e tentação arestas da humana vinha embriagez que não separa as faces da mesma moeda barba e cabelo mendigos olhos azuis de um skinhead -- Enviado do meu celular

Oficina: o mundo não acabou

Imagem
     

Ilustração para fotos

Ilustrações para as fotos das últimas postagens:  Achei que seria assim: " -- Não faz mais não! -- pediu, cuspindo água. -- Você quase me ... Afundeio-o de novo, com força, e o mantive debaixo d´ água por mais tempo. Puxei -os pelos cabelos e vi seus olhos esbugalhados num apelo mudo, o rosto transtornado, a boca arfante... Empurrei-o para o fundo pela terceira vez e senti seu corpo se cont orcer frenético tentando livrar-se, as mãos ansiosas arranhando-me o punho. Firmei-me na pedra, a segurá-lo sempre dentro d'água , que borbulhava ao redor de meu braço, espumando. Vi ainda um pé se erguer num coice desesperado, quebrar a superfície e desaparecer de novo. O corpo palpi tante sob minha mão rela xava, sem forças, abandonado. Dei-lhe um último empurrão e me ergui, afinal. Voltei-me sem pressa, comecei a descer a montanha." (Fernando Sabino) Mas foi assim:   "He cavilado mucho sobre este encuentro, que no he contado a nadie. Creo haber de

Memoro

Imagem

Curriculum Vitae

Imagem

1a. Jornada de Literatura afro-brasileira

Imagem