O nome e a mulher
No rádio do carro hoje, todas elas juntas num só ser, do Lenine. Sempre que ouço essa canção algumas tantas coisas me ocorrem e dá vontade alinhavá-las. Não sei se vai dar costura, mas vou tentar. Uma delas é um disco que tenho em vinil. E nunca mais vi por aí. Cheguei a copiá-lo pra mp3, mas tem umas faixas arranhadas e pulando. “Há sempre um nome de mulher”. É uma produção de 86, 87, por aí, bancada pela Fundação Banco do Brasil numa campanha de aleitamento materno. Os caixas das agências do BB vendiam o álbum duplo, com pérolas da canção popular brasileira, em gravações inéditas e exclusivas. Regra da compilação – todas as canções tinham nome de mulher. De Xanduzinha a Maria de Ana Maria (a gravação do Premê é hilária) a Luisa. Tem de tudo, mas ainda falta coisa. A impressão é de que tal playlist seria infinita. A canção do Lenine dá essa mesma impressão, mas, apesar de referências internacionais, ainda assim faltam-lhe Anas e Joanas. Anas em especial. Talvez seja esse o nome