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Mostrando postagens de julho, 2010

Um simpósio bem legal

Para quem quiser acompanhar uma discussão de ponta sobre questões culturais nas cidades e nas quebradas, sugiro este Simpósio das Jornadas Andinas de Literatura Latino-americana(JALLA), na UFF, de 02 a 06/08. SIMPÓSIO: Narrativas e contra-narrativas das margens – tensões da expressão periférica em cidades latino-americanas DIA 6/8 – SEXTA-FEIRA LOCAL: Campus Gragoatá - Instituto de Letras da UFF - Bloco B. II - Sala 203 PROGRAMAÇÃO: 8:30 h - 10:30h * Ritmo e poesia: a lírica da periferia urbana - Afonso Rodrigues (UFJF) * A comunidade incomum: escritores da periferia urbana brasileira - Alexandre Graça Faria (UFJF) * Malandros, bambas e valentes: fronteiras da malandragem em Noel Rosa e Marcelo D2 - Giovanna Ferreira Dealtry (PUC-RIO) * Allan Santos da Rosa, entre margens e ancestralidades - Paulo Roberto Tonani do Patrocínio (PUC-RIO) 10:30 h - 11:00h – Intervalo 11:00 h - 13:00h * Impasses da cidade no cinema latino-americano - Analice de Oliveira Ma

Creta, de Tatiana Franca

Ganhei esse belíssimo presente outro dia. Compartilho com os amigos. Creta (Tatiana Franca) Que entre quem quiser. Não encontrará pompas mulheris aqui nem o bizarro aparato dos palácios, mas sim a quietude e a solidão (Jorge Luis Borges). São os muros de quem submeteu as ilhas, mas é de Dédalo a arquitetura infinita. Vejam as ilhas, quanto distanciam o homem – há nelas inquebrantável silêncio. Às ilhas fogem os homens. Lá onde o engenho cria formas de nunca mais sair. Labirintos de catorze portas pode-se erigir, laborioso construto. Mas ao homem será dada força, (será essa sua desgraça?) serão dados amigos jovens, (eles saberão?) morada- forte (inexplorada?) e uma benevolência – jamais se verá no espelho.

Another brick in the wall

Fortaleza A minha tristeza não é feita de angústias A minha tristeza não é feita de angústias A minha surpresa A minha surpresa é só feita de fatos De sangue nos olhos e lama nos sapatos Minha fortaleza Minha fortaleza é de um silêncio infame Bastando a si mesma, retendo o derrame A minha represa (Chico Buarque e Ruy Guerra)