Biblioteca Parque de Manguinhos

Há meses, selecionei alguns (poucos) fragmentos de textos, considerando os temas da periferia urbana, da discriminação social e racial, e da identidade na literatura brasileira em três frentes: autores canônicos, autores contemporâneos identificados no atual movimento "literatura marginal, e autores de Manguinhos, a maioria ligada ao Pré-vestibular Comunitário do bairro, movimento com o qual venho colaborando voluntariamente, desde 2001, através da organização de Saraus Poéticos para a formação literária dos alunos.

O resultado da seleção virou um post recente nesse mesmo blog. Mas foi originalmente feita com o intuito de "decorar" (?!), com os fragmentos, o prédio da Biblioteca Parque que estava para ser inaugurada na época.

Alguns textos passaram pela peneira, outros não. Outros ainda, que entraram, não fui eu quem sugeri (Chacal, Manoel de Barros, gente muito boa, mas que não fazia parte do enredo do meu samba - do de Sérgio, talvez [o Cabral, e não o Porto]).

Outro dia passei pela Biblioteca. Ainda não estava inaugurada e só o seria, de fato, 29 último. Mas os textos figuravam lá, decalcados no blindex e um deles, do Alan da Rosa, grafitados num livro de madeira gigante.


(O texto, que está no belíssimo livro Vão, das edições Toró. Que era pra ser a editora dos primeiros tombos da biblioteca. Mas tenho que ver se já está lá.)

(O livro, idealizado pela NIdéias (assim como todo o "cenário) e grafitado pelo pessoal do Toquinho.)



Acho que já está na hora de eu estudar mais fotografia do que literatura. Não que eu saiba muito sobre esta - tenho só efeito da estrada - mas sou uma negação naquela. As fotos a seguir ficam só para registrar o fato.

PS: Se alguém puder me explicar como tirar fotos de um vidro enorme sem a paisagem comenta aí (com uma maquiniha daquelas de que os profissionais escarnecem) . Agradeço.




(Gabrie, Lu e Clarice, com o prédio ao fundo)


(Vista enviesada das janelas)


Um Chacal. Na época dessa história, valeu-me uma antiode.


(André da Silva - grande amigo e ex-aluno do PVCM. Os prédios do PAC espelhados nas letras são "por demais fortes, simbolicamente, para eu não me abalar")


(Um trecho do "Terrorismo literário", do Ferréz. Passou. Ufa!)

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