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Mostrando postagens de setembro, 2009

Urânia, o filme

O poema a seguir, publicado o ntem no blog do Oswaldo Martins , me será especialmente caro pela vida que eu ainda tiver. Quando falam, via Platão da cegueira do poeta, em geral referem, mal, um incerto desconhecimento do dito. Não. Quanto a isso visão plena. Por outro lado, escrever duplica a existência, pois amplia a cegueira do devir. O devir do texto soma-se ao devir da vida. Felipe David Rodrigues - nossa amizade já vem desdo Anacrônicas. Fez uma obra incompleta de mim. Na época acabei fazendo dele um texto meu Caio-Satie (E depois do papo que tivemos ontem queria ter uma vitrola de falar com et. E contatar a Hilda para falar com o Menino-deus pra desatar os nós do pela passagem, que há de sair). A história é que o Felipe topou carinhosamente um cinepoema do Urânia . E fomos lá, eu ele mais Oswaldo, os dois poetas pensando que viam alguma coisa enquanto esboçávamos um roteiro. Mas era o Felipe quem via. E nos mostrou ontem. Foi então que vi meu próprio poema. Meu-não-meu. Pra faze